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A terceira edição do evento Saberes Tecidos: Horizontes do Patrimônio Brasileiro aconteceu nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, em formato remoto.

A programação foi composta por duas mesas temáticas que apresentam como tema central a tipologia tecido, com foco nos “tecidos, roupas e cultura do vestir africana e afrodiaspórica”, recebendo convidados de diferentes áreas e especialidades de diversos lugares do Brasil e do mundo.
 
As mesas foram transmitidas ao vivo, pelo canal do Youtube do Coletivo
(www.youtube.com/@coletivotextiltramar).

No dia 18 de novembro, a mesa de abertura “O sacrifício dos tecidos negros na história da arte do Brasil”, contou com a participação de especial de Rita Santos (Coordenadora Nacional da ABAM - Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares); o professor, pesquisador e curador de arte, Marcelo Campos (Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ/ Museu de Arte do Rio - MAR); a cientista social e técnica, Letícia Ribeiro (IPHAN-RJ) e mediação da historiadora da arte e professora Sílvia Borges (UFRJ). Foram tratadas as discussões sobre as categorias tecidos, roupas e cultura do vestir africana e afrodiaspórica dentro da história da arte no Brasil, mas também junto a construção do patrimônio artístico e cultural brasileiro. Tendo em vista que “tecidos, roupas e cultura do vestir africana e afrodiaspórica” estão fortemente presentes na construção da cultura visual da arte colonial brasileira, por exemplo, através de icônicas representações, mobilizadas por importantes artistas coloniais (com produção realizadas dentro e fora do Brasil), mas também estão articuladas na produção de artistas modernos, contemporâneos etc.

 

No dia 19 de novembro, a segunda e última mesa com o título: ““Esse “troço” é arte?” Novos Desafios para Salvaguarda, Conservação Preventiva e Restauração de Tecidos Africanos e Afrodiaspóricos em Acervos Musealizados”, contou com a participação especial de Mãe Nilce de Iansã (Ilê Omolu Oxum); a pesquisadora, historiadora e professora colombiana, Andrea Guerrero-Mosquera (Universidad Autónoma Metropolitana); a pesquisadora têxtil Larissa Martins (Universidade Federal de Pelotas - UFPel) e mediação da professora Neuvânia Curty Ghetti (UFRJ). “É crime a gente ser de candomblé? É crime nós cultuarmos Orixás?”. Acolhemos as indagações da Iyalorixá Mãe Meninazinha de Oxum como pressuposto para as ideias desenvolvidas na mesa. Através das “dúvidas” sobre a relevância ou não dos objetos, processos, técnicas, tecnologias e materialidades, como objetos de arte, passíveis de salvaguarda, mas também de preservação, conservação e restauração, buscamos tratar as discussões sobre as categorias “tecidos, roupas e cultura do vestir africana e afrodiaspórica”, dentro do campo do patrimônio cultural brasileiro. 

 

Para assistir a abertura da terceira edição do Saberes Tecidos, assista: 

ou assista pelo canal do Youtube Coletivo Têxtil Tramar.

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